Presidente da Alerj é preso pela Polícia Federal por vazamento de informações privadas

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O presidente da Alerj, Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, deputado estadual Rodrigo Bacellar, foi preso nesta quarta-feira (3) pela Polícia Federal (PF), na Operação Unha e Carne. Também foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão e um de intimação para medidas cautelares, todos expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

De acordo com a decisão judicial que determinou a prisão de Bacellar e o afastamento do parlamentar, há indícios de vazamento de informações sigilosas com o objetivo de frustrar operações policiais para o cumprimento da prisão do deputado estadual TH Joias, na Operação Zargun, realizada em setembro.

ADPF das Favelas

A ação cumpre decisão do Supremo no julgamento da ADPF das Favelas, que determinou que a Polícia Federal conduza investigações sobre a atuação dos principais grupos criminosos violentos em atividade no Rio de Janeiro e suas conexões com agentes públicos.

Durante a Operação Zargun, além do deputado estadual TH Joias, foram presas outras 14 pessoas. Segundo as investigações, o parlamentar tem ligação direta com líderes do Comando Vermelho, nas comunidades do Complexo do Alemão, da Maré e em Parada de Lucas, na zona norte carioca.

Em nota, a Alerj informou que ainda não foi comunicada oficialmente sobre a operação e que, assim que tiver acesso às informações, vai tomar as medidas cabíveis.

(2 Edição) A prisão do presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, Rodrigo Bacellar, nesta quarta-feira (3), foi baseada em conversas interceptadas pela Polícia Federal, entre Bacellar e o ex-deputado estadual conhecido como TH Joias, detido em setembro.

De acordo com a decisão judicial que determinou a prisão de Bacellar e o afastamento do parlamentar, há indícios de vazamento de informações sigilosas com o objetivo de frustrar o cumprimento de mandado de prisão do ex-deputado estadual Thiego Raimundo dos Santos Silva, conhecido como TH Joias, na Operação Zargun. 

Em uma comunicação interceptada, na noite anterior à prisão, TH Joias ativou um novo número de celular e logo depois procurou Bacellar, a quem chamou de "01". Ainda de acordo com a PF, Bacellar orientou o ex-deputado a remover objetos de sua residência para ocultar provas. Os dois também se falaram, pelo mesmo número, na manhã da operação, antes de TH ser detido.

Durante a Operação Zargun também foram presas outras 14 pessoas. Segundo as investigações, o parlamentar tem ligação direta com líderes do Comando Vermelho, nas comunidades do Complexo do Alemão, da Maré e em Parada de Lucas, na zona norte carioca.

Além da prisão do presidente da Alerj nesta quarta, foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão e um de intimação para medidas cautelares, todos expedidos pelo Supremo Tribunal Federal.

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